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Ah um tempo atras falei sobre o Efeito Werther, que é um fenômeno de aumento de suicídio que é observado sempre que se lança uma série, ou livro, ou outra coisa, falando sobre um suicida. Vale a pena você conferir este episódio também. Foi aí que alguns de vocês me perguntaram: Devo, ou não devo falar sobre suicídio?
Bem, a resposta é simples e objetiva: Sim, você pode e deve falar sobre suicídio.
O que você não deve fazer é romantizar o suicídio.
Eu quero conversar com você sobre isso, mas antes eu gostaria de pedir seu apoio a este projeto, curtindo o episódio em vídeo, compartilhando com os amigos e as amigas, e se puder, me dê o prazer de ter sua inscrição no meu canal o PsicoNerd.
Voltando ao verdadeiro problema. Muitas obras sobre suicídio são ricas em informações que em uma situação normal lhe ajudam a ser mais forte. O grande problema, é quando ao romantizar o suicídio, a obra acaba dando uma justificativa para que o suicida vá adiante. Como uma espécie de inspiração... Mais uma vez: O problema não está em falar sobre o suicídio, mas na forma como é mostrado. Do jeito errado, passa a ideia de alívio imediato e não considera os efeitos devastadores sobre as pessoas que amam o suicida.
Mas, não joguem pedra nas obras que falam sobre o tema, a culpa não é delas. O diretor e roteiristas, não são terapeutas e nem tem condições de oferecer a melhor escuta para quem está passando por um problema. Elas são muito boas para quem quer se aprofundar sobre o tema, o problema é que nossa mente pode só estar buscando uma desculpa para fazer algo extremo.
Se você quer realmente ajudar um suicida, passe um tempo com ele, o escute, tente entender o que está acontecendo e principalmente, ajude-o a procurar a ajuda que precisa. O suicido pode partir de vários motivos, e só com a escuta podemos entender.
E se você está passando por este problema, ligue 188, a linha do CVV.
Converse um pouco mais comigo nos comentários.
Obrigado por sua companhia! Meu nome é Elias Ribeiro, um grande abraço!
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